terça-feira, 5 de abril de 2016

Sobre Amor e Problemas

Para mim amor e paixão sempre surgem do desejo de sermos amados, aceitos e desejados por outra pessoa, pela aquela sensação que existe alguém que gosta da gente exatamente como nós somos. Por isto que não consigo entender como as pessoas ainda se rendem a amores não correspondidos, ficam presos ao passado, presos a quem não os ama mais ou nunca os amou. Desde de criança que presencio cenas como estas que até hoje me rendem muita aversão (e traumas ... homens se humilhando pelo amor de mulheres que nunca gostaram deles e sendo pisados).

Meu maior medo sempre foi de ser chato ou inconveniente para alguém (de perturbar), e principalmente estar dentro de um relacionamento sem ser amado nem correspondido. Abandonar um relacionamento (ou uma tentativa) quando tenho a certeza que não estou sendo mais amado (ou nunca fui e tudo não passava somente de uma ilusão), fechar meu coração para o passado (para quem não gosta de mim), beber do veneno de uma paixão sem sentido e resistir, é algo muito natural (para mim).

Posso as vezes até parecer insensível (ou até mesmo falso) quando termino um relacionamento e não fico mais buscando nenhuma das minhas exs , simplesmente sigo em frente, abandonando passado como se ele não tivesse existido, mas na verdade tudo isto parte da seguinte lógica, que amor só vale a pena se for correspondido, se pudermos ser amados por aquilo que somos de verdade e da certeza que senão for para estar na cia da pessoa certa, o relacionamento não vale a pena e o melhor é buscar outras formas de ser feliz.

Sei que sou muito criticado (e julgado) pelo meu jeito de ser (mesmo tentando fazer meu melhor, ainda recebo criticas que me desanimam), mas tenho convicção de quem não gosta de mim da forma que eu sou, não vale meu amor.

Nosso primeiro amor começa dentro de nós mesmos, afinal para sabermos como amar outra pessoa, primeiro precisamos saber como amar a nós mesmos.

segunda-feira, 4 de abril de 2016

AS FORÇAS DO AMOR, DE EROS E DA SEXUALIDADE

Este texto não é meu, mas mesmo assim resolvi publicar por aqui, pois achei muito interessante:



Essa noite eu gostaria de discutir três forças específicas do universo. São elas: a força do amor como se manifesta entre os sexos; a força erótica e a força sexual.

São três princípios ou forças claramente distintas que se manifestam de formas diferentes em cada plano - do mais elevado ao mais baixo. A humanidade sempre confundiu esses três princípios. De fato, freqüentemente é ignorado que essas três forças separadas existem, bem como as diferenças entre elas.

Há muita confusão entre os seres humanos a esse respeito e será bastante útil para vocês se esclarecermos agora como elas agem na realidade.

A força do sexo é a força criativa em qualquer nível da existência. Nas esferas mais altas, essa mesma força cria a vida espiritual, as idéias espirituais, os conceitos e princípios espirituais, como também o faz em sua esfera terrestre. Porém, nos planos mais baixos, a força sexual não espiritualizada cria a vida como ela se manifesta nessa esfera em particular. Cria a concha externa ou o veículo da entidade destinada a viver nesta esfera.

O significado espiritual da força erótica

A força erótica é uma das forças mais potentes da existência, tem um tremendo momentum e impacto. Ela deveria ser a ponte entre o sexo e o amor; porém, raramente o é. Em uma pessoa altamente desenvolvida, a força erótica transporta a entidade da experiência erótica, que em si mesma é de curta duração, para um estado de amor puro permanente. Ainda assim, o forte momentum da força erótica por si só, apenas conduz a alma até aí, nada mais, e está destinada a dissolver-se caso a personalidade não aprenda a amar, se não cultiva todas as qualidades e requisitos necessários para o verdadeiro amor. Somente se aprender a amar, a centelha da força erótica permanecerá constantemente acesa e viva. Sozinha, sem o amor, a força erótica se consome em seu próprio fogo. É esse, naturalmente, o problema com o casamento. Como a maioria das pessoas são incapazes de vivenciar o amor puro, também são incapazes de alcançar um casamento ideal.

Eros é semelhante em muitas formas ao amor. Ele revela impulsos que , de outra maneira, o ser humano não teria: impulsos de altruísmo e afeição dos quais ele talvez antes fosse incapaz. Eis porquê Eros é tão freqüentemente confundido com Amor. Com a mesma freqüência Eros é confundido com o instinto sexual que, à sua semelhança, também se manifesta como um forte desejo.

Agora, eu gostaria de mostrar-lhes qual é o sentido e o propósito espiritual da força erótica, particularmente no que tange à humanidade. Sem Eros muitas pessoas nunca experimentariam o grande sentimento e a grande beleza contidos no verdadeiro amor. Elas jamais provariam o seu sabor, e o seu anseio por amor permaneceria profundamente submerso em suas almas. O medo que elas têm do amor seria sempre mais forte do que seu desejo.

Eros é a coisa mais próxima ao amor que o espírito não desenvolvido pode experimentar. Eros tira da alma a apatia, o mero contentamento e o estado vegetativo. Faz com que a alma pulse, e saia de si mesma. Quando essa força é liberada, mesmo nas pessoas menos desenvolvidas, elas tornam-se capazes de se superar. Mesmo um delinqüente sentirá, pelo menos temporariamente, uma bondade por alguém que nunca havia antes conhecido. Uma pessoa completamente egoísta terá, enquanto esse sentimento durar, impulsos altruístas. Pessoas preguiçosas sairão de sua inércia. A pessoa presa à rotina livrar-se-á, naturalmente e sem esforço, de hábitos preestabelecidos. Essa força erótica tira a pessoa do seu estado de separação, ainda que seja por um curto tempo, oferece à alma uma percepção prévia da unidade e leva a psique temerosa a ansiar por esta situação. Este anseio torna-se mais consciente por causa da experiência erótica. Quanto mais forte a experiência de Eros, menos a alma encontrará contentamento na pseudo-segurança do isolamento. Durante a experiência com Eros, mesmo uma pessoa totalmente autocentrada pode ser capaz de fazer um sacrifício. Como vocês vêem, meus amigos, Eros capacita a personalidade a fazer coisas que ela, de outro modo, não se sentiria inclinada a fazer; coisas que estão intimamente ligadas ao amor. É fácil ver por que Eros é tão de freqüentemente confundido com o amor.



A diferença entre Eros e Amor

Qual a diferença, então, entre Eros e Amor? Amor é um estado permanente da alma. Amor só pode existir se sua base for preparada através do desenvolvimento e da purificação. Amor não vai nem vem aleatoriamente; Eros sim. Eros surge com uma força súbita e freqüentemente atinge a pessoa sem avisar, mesmo que ela não esteja disposta a viver esta experiência. Eros só será a ponte para o amor, que se manifesta entre um homem e uma mulher, se a alma estiver preparada para o amor e tiver construído um alicerce para ele.

Portanto, você pode ver quão importante é a força erótica. A menos que a força erótica atinja os seres humanos e os tire dos trilhos, muitos de vocês jamais sairiam de si mesmos, nunca olhariam para trás e nunca estariam prontos para buscar de forma mais consciente a demolição dos muros da separação.

A experiência erótica planta a semente na alma e faz com que ela anseie pela unidade. A unidade é a grande meta do Plano. Quanto mais durar a separação da alma, o resultado será, com certeza, solidão e infelicidade. A experiência erótica capacita a personalidade a almejar a união, pelo menos com um outro ser humano. Nas regiões elevadas do Mundo Espiritual existe a união com todos os seres - e, portanto, com Deus. Assim, na esfera terrestre, a força erótica é, por si só, um poder propulsor, não importando se o seu significado real é entendido ou não. Isso independe do fato dela ser, com freqüência, mal utilizada, usufruída apenas enquanto dura, e não para cultivar o amor na alma. Dessa forma ela se exaure. Não obstante, o seu efeito inevitavelmente perdurará na alma.

Evolução dos Relacionamentos

Meu alter-ego tem um fascínio pela analise de pessoas e relacionamentos. A cada caso que recebo para analisar, mais uma peça que coloco neste grande quebra-cabeça que é a compreensão do ser humano e da sociedade atual. Eis que estou desenvolvendo mais uma teoria, a respeito dos problemas dos relacionamentos atuais que tem suas raízes no passado e na forma antiquada de relacionamentos entre homens e mulheres.

Há um tempo atrás fiz um curso sobre a “História do Amor” com uma famosa historiadora, que serviu para me livrar de uma vez com todas as ilusões que criamos sobre o romantismo do passado. Devemos então analisar toda uma gama de poemas românticos históricos pela ótica que a maioria se baseia somente na beleza da mulher (os poetas platônicos do passado se fixam somente na beleza para explicar seu grande amor pela mulher amada).E pensar que há uns tempos atrás o valor de uma mulher (para um relacionamento) era medido somente pela sua beleza e seus dotes para ser uma boa dona de casa.

Livrando de uma vez das garras de um ilusório “ anos dourados” , posso afirmar que o casamento durava para vida toda somente pela falta da ideia do divorcio (condenado na época) e como a sociedade mantinha as aparências de um casamento feliz e duradouro pq antigamente era uma demonstração de sucesso ter uma suposta “família feliz” (demonstrar ser feliz num casamento a todo custo).Não preciso nem contar aquela parte da história sobre os casamentos arranjados pela família (por interesse).

Alguma vez alguém já parou para refletir se nos relacionamentos do passado, havia realmente os ideais fortes de companheirismo e amizade entre homens e mulheres como base de um relacionamento saudável?

Como acredito nas ideias sobre evolução, acredito que o temos hoje seja reflexo de tudo aquilo que vivemos no passado, sem a cortina da ilusão, nada se tornou pior do que já existia, mas sim a consequência lógica de tudo aquilo que vivemos no passado com algum grau de evolução.

Com isto queria chegar na conclusão que explica parte da minha teoria sobre os problemas nos relacionamentos atuais. Sempre coube a nós homem a tarefa de conquistar a dama, criando ilusões em nossas mentes baseados somente na aparência da mulher (beleza). Conhecendo somente a beleza da mulher, nos apaixonamos por uma ilusão, dando a mulher uma gama de qualidades, valores e preferencias particulares que estão totalmente fora realidade (criando uma verdadeira alma gêmea ilusória).Nos preocupamos ao máximo em não decepcionar a suposta mulher amada, somos insistentes, fazemos de tudo para satisfazer toda uma gama de exigências das mulheres atuais, se arriscamos à sermos rejeitados e desprezados colocando nossa auto estima em risco, para no fim, quando finalmente conseguimos conquista-las, terminarmos decepcionados quando descobrimos que aquela mulher que fomos apaixonados não era nada daquilo que realmente imaginamos, não possuindo nem metade do que realmente buscamos na mulher amada. E neste momento que nos decepcionamos, por não saber como lidar com esta situação é que muitos de nós homens nos tornamos os verdadeiros cafajestes da história (até mesmo por tentarmos terminar um relacionamento com a mulher que descobrimos tardiamente ser a errada).

O problema está todo em nos preocuparmos tanto em conquistar e esquecermos que também devemos ser conquistados pelas mulheres. O jogo da conquista tem que partir dos dois lados e não somente de um lado cheio de ilusões. Não seria mais realista, por exemplo, nos apaixonarmos por uma mulher que foi amável conosco do que numa “pedra de gelo da indiferença “ disfarçada pela beleza?

Eu pessoalmente achava que as mulheres deviam buscar primeiramente ser aquilo que cobram tanto dos homens e não simplesmente cruzarem os braços, muitas vezes se tornando tão frias e fechadas, à espera que um príncipe encantado surja e se apaixone por elas somente pela sua beleza (não seria esta a proposta daquele filme ridículo do Crepúsculo (e de muitos romances escrito por mulheres), mulher fria e fechada conquista o homem dos sonhos dela, simplesmente fazendo nada por isto (sendo somente bonita)?.

Mulheres bonitas existem aos montes, é só passear na rua que vejo várias que me atraem somente pela beleza, mas aquela que tenha o diferencial (não seja somente mais uma mulher bonita entre muitas), a mulher que tenha haver comigo, que possua aquilo que busco particularmente em uma mulher, esta sim é rara e com certeza se destacaria entre as demais.

Claro que é hipocrisia da minha parte falar que a beleza da mulher não tenha a sua importância, mas beleza é só uma pequena parcela do todo. Não adianta as mulheres se tornarem cada vez mais frias, grosseiras, difíceis, estressadas e vitimistas colocando toda a culpa nos homens pelos problemas dos seus relacionamentos. As mulheres deveriam se levantar e se tornarem finalmente as agentes da mudança, demonstrando tudo aquilo que possuem de melhor dentro de si, podendo realmente conquistar aos homens com algo que está muito além de somente uma bela aparência, afinal não são as mulheres que se consideram as mais sentimentais, sensíveis e sábias sobre tudo que tem haver com os assuntos do coração?

Vai a reflexão para as mulheres, vcs preferem que tudo continue da forma que está nos relacionamentos atuais (frios, estressantes, depressivos e insatisfatórios) ou preferem agir para gerar a mudança que vcs tanto buscam nos homens (evolução)? Afinal são os exemplos e não as palavras que modificam as pessoas.

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